A campanha Dublagem Viva movimentou a internet nas últimas semanas. Trata-se de movimento brasileiro de dubladores em busca de regulamentar o uso de inteligências artificiais (IAs) na profissão.
O objetivo do movimento não é proibir ou lutar contra a tecnologia, mas equilibrar o cenário. Os artistas que aderiram pedem a regulamentação dos avanços e regras para o uso das novas IAs na dublagem.
Wendel Bezerra, um dos maiores dubladores brasileiros, também se posicionou no movimento Dublagem Viva, em fala retirada do site da TV Cultura: “A gente fica colocando a nossa alma, a nossa inteligência natural pra como comunicar da melhor forma. Então, é necessária uma sensibilidade, uma percepção artística que as máquinas não poderão substituir.
Como dublador e artista, acredito que a regulamentação do uso dessas novas tecnologias virá para proteger o setor de dublagem. Apesar do avanço tecnológico, Wendel foi cirúrgico ao afirmar que a sensibilidade e a naturalidade são peças principais do nosso trabalho.
Requerer uma Dublagem Viva é sim lutar pelos nossos direitos enquanto profissionais e da própria indústria que sofre com o cenário. Mas podemos ir além: é também exigir uma entrega de qualidade em trabalhos cada vez mais humanizados e que se comuniquem de fato com o público que consome.
Acredito que devemos abraçar a tecnologia, mas de forma consciente. Qual a sua opinião?